Porque havia a urgência
desregrada,
e a demência,
fremente
(usual neste casos).
Porque não ansiávamos aplacar a febre,
mas arder.
Não desejávamos matar a sede:
liquifazermo-nos sim,
e liquidificarmo-nos.
Não havia mundo, dia
noite, nada, tudo;
apenas o momento
e a urgência
da fugaz eternidade.
Esculturas de fogo.
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